O que é seller? Vantagens, desvantagens e como se tornar um

Seller é o vendedor que atua em marketplaces, como Amazon ou Mercado Livre. Ele lista seus produtos na plataforma e, quando um consumidor realiza a compra, é o responsável por enviar o produto ao cliente.

Com as vendas online crescendo cada dia mais, muitas pessoas buscam uma forma de também empreender na internet — e se tornar um seller é uma das maneiras mais práticas de começar nesse mercado.

Isso porque, nesse caso, você já conta com toda a estrutura dos marketplaces para fazer as primeiras vendas, além da possibilidade de vender em mais uma plataforma, alcançando um público ainda maior.

Mas para tirar todas as suas dúvidas e te deixar preparado para dar o primeiro passo nessa jornada, preparamos este guia completo com tudo o que você precisa saber: o que são sellers, quais as vantagens, desvantagens e como se cadastrar nas principais plataformas.

Pronto para começar? Então, vamos lá!

O que é um seller?

O termo seller significa vendedor. No entanto, quando pensamos no universo do comércio eletrônico, seller quer dizer especificamente o vendedor que atua em marketplaces, como o Mercado Livre.

Um seller da Amazon, por exemplo, é a pessoa que tem um negócio próprio e utiliza a plataforma de marketplace da Amazon para alcançar um público maior e vender seus produtos online.

Esses sellers podem ser tanto pessoas que estão começando a empreender do zero, quanto grandes empresas que já atuam com lojas físicas ou virtuais, mas usam os marketplaces como um canal adicional de vendas.

💡 Saiba mais: Qual é a diferença entre marketplace e dropshipping?

Quais são os tipos de sellers?

Existem dois principais tipos de sellers, que podem variar de acordo com as características de cada marketplace. Veja como funciona cada um:

Seller comum

A maioria dos marketplaces funciona como um grande shopping virtual, em que vários lojistas expõem seus produtos e o consumidor escolhe de qual vendedor vai comprar. Este é o seller comum, que aparece na vitrine do marketplace.

Nesse caso, a experiência de compra é mais personalizada, pois o consumidor sabe exatamente de quem comprou e pode entrar em contato diretamente com o vendedor caso seja necessário fazer alguma alteração no pedido, por exemplo.

Seller white label

Já o seller white label fica oculto durante a compra. Nesse caso, o consumidor faz o pedido na plataforma e o próprio marketplace seleciona qual vendedor fará o envio do produto.

Geralmente, essa seleção acontece de forma automática de acordo com a disponibilidade do item no estoque, região de entrega da mercadoria, menor custo de frete, entre outros critérios, que podem variar de acordo com a plataforma.

Quais as vantagens de ser um seller?

Se tornar um seller de marketplace oferece algumas vantagens importantes para quem quer começar a vender pela internet. Algumas das principais são:

Começar a vender mais rápido

Marketplaces são plataformas muito conhecidas e que já possuem uma base estabelecida de clientes. O Mercado Livre, por exemplo, que é uma das maiores plataformas de marketplace do Brasil, chega a receber quase 250 milhões de usuários por mês.

Para quem está começando a vender online e ainda não tem uma marca forte, esse é um grande diferencial para atrair os primeiros clientes e começar a vender mais rápido, sem precisar fazer grandes investimentos em divulgação.

💡 Saiba mais: O que é tráfego para e-commerce e como atrair mais visitantes para sua loja?

Facilidade para começar

Outro ponto positivo de ser um seller nos marketplaces é que eles oferecem toda a estrutura necessária para você já começar a vender, como meios de pagamento e envio integrados à plataforma. Ou seja, é um processo mais simples do que criar um site do zero.

No entanto, vale lembrar que algumas plataformas de e-commerce, como a Nuvemshop, também permitem que você crie uma loja virtual a partir de um modelo já pronto, o que elimina a necessidade de conhecimentos técnicos.

Portanto, se você ainda está pesquisando sobre a melhor opção, vale a pena criar a sua loja virtual grátis na Nuvemshop e ver como a plataforma funciona antes de tomar a sua decisão. Depois de montar seu e-commerce, você ainda poderá integrá-lo aos principais marketplaces por meio de aplicativos.

Baixo investimento

Por fim, outra vantagem importante é que ser um seller demanda baixo investimento financeiro para começar. Isso porque não é necessário arcar com custos como hospedagem de domínio, segurança e processamento de pagamentos — que são responsabilidades do marketplace.

Além disso, a maioria das plataformas trabalha com comissão por venda realizada, sem nenhum tipo de assinatura mensal. E, mesmo os marketplaces que oferecem planos pagos têm opções com preços acessíveis. Na Amazon Marketplace, por exemplo, o plano profissional tem uma tarifa de R$ 19 por mês.

💡 Saiba mais: Quanto custa abrir uma loja virtual?

E quais as desvantagens de ser um seller?

Assim como qualquer empreendimento, ser um seller de marketplace também tem algumas desvantagens para o lojista. Conheça algumas delas para se preparar:

Alta concorrência

Marketplaces populares atraem muitos vendedores, o que significa ter que lidar com vários concorrentes vendendo o mesmo produto e oferecendo preços competitivos para chamar a atenção do consumidor.

Por isso, é preciso estar atento para oferecer outro tipo de diferencial competitivo. Caso contrário, você pode diminuir muito a sua margem de lucro na tentativa de se destacar e acabar prejudicando a saúde financeira do negócio.

💡 Saiba mais: O que é diferencial competitivo e como destacar a sua loja?

Baixo reconhecimento de marca

Consumidores de marketplaces tendem a associar a compra ao marketplace em vez de ao vendedor, o que dificulta a construção de uma identidade de marca própria para o lojista — principalmente no caso dos sellers white label.

Sem essa relação direta, se torna mais difícil atrair esse consumidor para outros canais da marca, como as redes sociais. Com isso, o lojista se torna dependente do marketplace para fechar qualquer pedido.

Por isso, o ideal é sempre atrelar essa estratégia a outro canal de venda, como uma loja virtual. O Ateliê Pontos e Fios, por exemplo, que é cliente Nuvemshop, começou com o marketplace, mas chegou a faturar R$ 18 mil em um único mês ao migrar para um e-commerce próprio.

🚀 Conheça o case de sucesso: Ateliê Pontos e Fios: do marketplace à independência da loja virtual

Comissões altas

Por último, outra desvantagem de se tornar um seller é que os marketplaces cobram comissões sobre cada venda realizada na plataforma. Essa taxa pode variar entre 10% e 20% do valor total do pedido, conforme o tipo de produto.

Assim, se o lojista não considerar esse custo na hora de fazer a precificação dos itens, ou pricing, pode acabar com uma margem de lucro muito pequena ou até mesmo com saldo negativo no final do mês.

Para evitar esse risco, use nossa calculadora gratuita de preço de venda na hora de precificar os itens que irá revender no marketplace:

👉 Ferramenta grátis: Calculadora de preço de venda

Como ser um seller?

Está pronto para começar a vender em marketplaces? Então, veja passo a passo como se tornar um seller:

1. Escolha o marketplace

O primeiro passo é escolher o marketplace ideal, já que existem várias opções disponíveis. Aqui é importante considerar, por exemplo, a comissão cobrada pela plataforma, a política de devolução e outros detalhes que possam interferir na sua margem de lucro.

Além disso, vale ficar atento ao nicho de mercado do marketplace. Isso porque alguns desses canais têm foco em categorias específicas, como roupas e calçados, enquanto outros são mais abrangentes, permitindo que você venda quase todo tipo de produto.

2. Faça o cadastro na plataforma

A próxima etapa é fornecer seus dados e fazer o cadastro na plataforma. Alguns marketplaces, como o Mercado Livre, permitem que você faça um número limitado de vendas como pessoa física. No entanto, se você pensa em realmente ter um negócio online, é preciso usar um CNPJ.

Isso vai permitir que você emita nota fiscal, recolha os impostos da maneira correta e, principalmente, evite dores de cabeça com a Receita Federal.

Mas a boa notícia é que abrir um CNPJ para sua loja é mais simples do que parece. Se você está começando, pode se cadastrar como Microempreendedor Individual (MEI) diretamente pela internet e receber o seu CNPJ em poucos minutos.

💡 Saiba mais: Como abrir um CNPJ MEI de graça?

4. Faça a integração com sua loja virtual (se tiver)

Se você já tem uma loja virtual própria, nossa recomendação é que faça a integração entre marketplace e e-commerce assim que finalizar o seu cadastro. Isso porque, dessa forma, você poderá importar os produtos já cadastrados na sua loja diretamente para o marketplace.

Além disso, essa integração traz uma série de vantagens na hora de gerenciar o seu negócio, como gestão de estoque, de pedidos e de pós-venda em uma única plataforma, simplificando todo o processo.

Na Nuvemshop, por exemplo, você pode criar a sua loja virtual grátis e fazer essa integração em poucos cliques por meio de aplicativos como PluggTo, Astroselling ou ANYMARKET.

💡 Saiba mais: Como criar um site na Nuvemshop do zero?

5. Cadastre os produtos

Caso não tenha uma loja própria, é preciso cadastrar sua listagem de produtos antes de continuar. Aqui, geralmente, os marketplaces oferecem as principais instruções na hora de preencher dados como preço e detalhes técnicos de cada item.

Mas, para se destacar entre os sellers, lembre-se de oferecer o máximo de informações possível sobre a mercadoria. Use fotos do produto com boa qualidade, adicione vídeos e inclua uma descrição detalhada para passar mais confiança para o consumidor.

Se você está começando já com muitos produtos, algumas plataformas também permitem fazer esse cadastro em massa por meio de planilhas. Nesse caso, você pode utilizar a nossa planilha gratuita de cadastro de produtos:

Depois de cadastrar as mercadorias, você já é oficialmente um seller e está pronto para começar a vender no marketplace!

Pronto para se tornar um seller de sucesso?

Agora que você já sabe o que é um seller, quais são os tipos e o que fazer para se tornar um, esperamos que esteja pronto para dar o próximo passo e começar a ganhar dinheiro na internet.

E, se você tem certeza de que quer empreender online, que tal já começar com um e-commerce próprio e fugir das taxas e comissões dos marketplaces?

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