O que é e como fazer gestão de ecommerce? [7 dicas]
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Ter uma gestão de e-commerce bem alinhada com os princípios e objetivos da sua empresa é um dos passos essenciais para alcançar o sucesso na atração e fidelização dos clientes.
Mas será que você conhece todas as frentes que englobam, de fato, o gerenciamento de um negócio online? Se sua resposta for um “não” ou um “talvez”, não se preocupe. Este artigo foi criado exatamente para tirar as dúvidas mais frequentes sobre o assunto.
A seguir, descubra o que é gestão de e-commerce (e as áreas envolvidas), sua importância e dicas para fazer um bom gerenciamento da sua loja virtual. Sem mais delongas, vamos começar!
O que é gestão de ecommerce?
Gestão de e-commerce é uma atividade que compreende o planejamento de um negócio online, bem como a execução e o monitoramento das atividades de tal empresa.
De modo geral, esse gerenciamento — que é supervisionado por um gerente de e-commerce — reúne cinco setores: finanças, estoque, logística, marketing e tecnologia. Abaixo, conheça as principais características de cada um deles. 😉
1. Finanças
A área financeira tem como fundamento controlar e analisar os recursos monetários de uma empresa. Assim, esta equipe deve:
- Delimitar os orçamentos anuais de todos os outros setores;
- Criar metas para alcançar um ROI (retorno sobre o investimento) positivo;
- Definir quais serão os KPIs (métricas de acompanhamento) do negócio, como CVR (taxa de conversão), ticket médio, CAC (custo de aquisição de cliente) etc.
2. Estoque
O departamento de estoque é responsável por gerenciar a distribuição dos produtos da marca. Logo, esta equipe deve:
- Determinar o local para o depósito;
- Organizar a área de armazenagem;
- Moderar a entrada e saída dos produtos;
- Verificar se há acúmulo de mercadorias.
Em relação ao primeiro ponto, vale ressaltar a importância da localização, pois, se ela for de fácil acesso, vai agilizar (e muito!) os trajetos previstos pela área logística.
3. Logística
O setor logístico, por sua vez, cuida do processo de entrega das encomendas aos clientes na gestão de e-commerce. Portanto, esta equipe deve:
- Estar em constante contato com os fornecedores;
- Eleger os meios de frete (Correios e/ou transportadoras);
- Acompanhar os prazos de envio;
- Considerar as melhores rotas para as entregas (de acordo com a localização do estoque).
4. Marketing
A área de marketing é encarregada de divulgar a marca e oferecer valor aos clientes e potenciais clientes. Por conseguinte, esta equipe deve:
- Criar conteúdos engajadores (nas redes sociais, no blog etc);
- Desenvolver estratégias orgânicas (SEO) para ganhar visibilidade em mecanismos de busca, como o Google;
- Investir em anúncios pagos (nos buscadores e nas redes sociais) para atingir potenciais compradores com mais assertividade;
- Avaliar o comportamento do público-alvo.
Neste último aspecto, caso o engajamento esteja abaixo do esperado (em qualquer um dos pontos acima), o time de marketing pode analisar os resultados e identificar alternativas para testar.
Por exemplo: se a campanha paga em vídeo no Facebook não surtiu efeito, há uma nova oportunidade para alterar o formato (para imagens em carrossel + texto) ou, ainda, pausar o anúncio e investir em outra rede social que traz maior retorno.
5. Tecnologia
Por fim, o setor de tecnologia é incumbido de zelar pela estrutura do site da loja virtual. Assim, esta equipe deve:
- Ter conhecimento em TI;
- Acompanhar as tendências do mercado.
No entanto, se o seu negócio online for desenvolvido em uma plataforma de e-commerce, não será necessário contar com um time dedicado exclusivamente à tecnologia, visto que esse tipo de serviço já gerencia toda a parte técnica (código-fonte, hospedagem, integração com meios de pagamento etc).
Para que serve a gestão de ecommerce?
Conforme observado, a gestão de e-commerce é fundamental para arquitetar uma empresa online saudável e sustentável. Afinal, é por meio desta atividade que as principais frentes do negócio são alinhadas.
Além dos exemplos anteriores, vejamos outro para ilustrar em detalhes:
A equipe de estoque da marca de cosméticos B&B percebeu que os hidratantes faciais X e Y estavam parados há seis meses no depósito e avisou o gerente de e-commerce sobre isso. Então, este entrou em contato com os setores financeiro e de marketing informando tal situação.
O departamento financeiro, por sua vez, recalculou os preços dos hidratantes para a formação de kits promocionais (sem comprometer o fluxo de caixa), e o de marketing, a partir disso, pôde preparar peças visuais e posts para divulgar a oferta nas redes sociais.
Com isso:
- A equipe de estoque finalmente desencalhou os produtos;
- A de finanças viu os resultados aparecerem no caixa (lucro! 💰);
- A de marketing movimentou as mídias com a promoção e ganhou mais seguidores (clientes e potenciais clientes).
Percebe? A gestão de e-commerce é uma ação em cadeia que, quando bem articulada, repercute efeitos positivos.
7 dicas para fazer uma boa gestão de ecommerce
Agora que você já sabe o que é gestão de e-commerce e sua importância, vamos conhecer algumas estratégias sobre como administrar uma loja virtual a partir das diferentes áreas que compõem tal atividade. Sigamos!
1. Cuide da comunicação entre equipes
Duas das principais tarefas de um gerente de e-commerce são a de organizar reuniões periódicas para apresentar o cenário atual do negócio e a de facilitar o diálogo entre os times, conforme visto no exemplo da marca B&B.
Este tipo de comunicação deve ser, sempre que possível, registrada em um e-mail, um documento ou outro canal interno online, para que, assim, todos estejam cientes dos caminhos definidos e possam consultá-los quando houver dúvidas.
2. Organize o fluxo de caixa
O fluxo de caixa é responsável por acompanhar as entradas e saídas de dinheiro de uma empresa. Ou seja, ele é um mecanismo que regula os rendimentos (em especial, o lucro das vendas) e as contas a pagar (impostos, salários, custos com água, luz, internet etc) na gestão de e-commerce.
Com ele, você não só pode controlar as finanças do negócio, mas também otimizar os gastos, preparar a sua loja virtual para as sazonalidades e cumprir suas obrigações legais sem atrasos.
No vídeo a seguir, aprenda os passos básicos sobre como fazer o fluxo de caixa do seu e-commerce:
3. Atente-se aos meios de pagamento
As entradas do fluxo de caixa dependem do bom funcionamento dos meios de pagamento da sua loja virtual. Afinal, é através deles que você vai receber pelas vendas.
Hoje existem diferentes intermediadores disponíveis no mercado, como PagSeguro, Mercado Pago, Wirecard, entre outros. Aqui o importante é notar qual deles oferece as melhores formas de pagamento para o seu público (boleto, cartões de crédito e débito etc), além de taxas por transação e prazos de liberação de créditos mais vantajosos para você.
4. Categorize os produtos
Elaborar o inventário e organizar o ambiente físico do estoque faz toda diferença nos momentos de receber reposições e despachar encomendas. Pois, sabendo onde as categorias dos produtos estão, os fluxos de distribuição e entrega se tornam simples e mais ágeis.
Os métodos de gerenciamento de estoque são os mais variados, desde o PEPS (“primeiro a entrar, primeiro a sair”) e o UEPS (“último a entrar, primeiro a sair”) ao Just in time (“na hora certa”, onde se armazena apenas a quantidade mínima de produtos).
Neste tópico, também vale analisar as possibilidades e compreender qual é a mais viável para a sua empresa.
5. Invista no marketing digital
Para uma gestão de e-commerce de sucesso é primordial investir no marketing digital. Conforme comentado anteriormente, estratégias orgânicas e pagas são os pontos de partida na hora de conquistar o público.
No primeiro caso, é essencial desenvolver abordagens pautadas em SEO. Isto é, em conteúdos otimizados que se focam em palavras-chave e temas que seus potenciais clientes têm interesse.
Por exemplo: se você vende roupas para mulheres entre 20 e 35 anos, é provável que elas queiram saber mais sobre quais são as novidades do universo da moda e obter dicas para combinar peças entre si.
Por outro lado, as estratégias pagas (seja no Google ou em redes sociais) demandam alinhamento direto com o setor financeiro, já que você vai precisar investir dinheiro nas campanhas. Por isso, entenda qual modelo de cobrança — por cliques ou impressões — vale mais a pena para o seu tipo de divulgação.
6. Escolha uma plataforma de ecommerce
Como apresentado anteriormente, uma plataforma de e-commerce pode facilitar a gestão da sua loja virtual, visto que, com ela, uma equipe interna de tecnologia é dispensável.
Para escolher tal serviço, no entanto, é necessário se atentar aos requisitos básicos oferecidos, tais como:
- Quantidade ilimitada de produtos, vendas e visitas;
- Integração com meios de pagamento e de frete;
- Temas customizáveis (e, de preferência, gratuitos);
- Integração com canais de vendas online e offline;
- Loja de aplicativos (para personalizar a sua loja virtual);
- Integração com marketplaces;
- Produto escalável e estável.
Na Nuvemshop, por exemplo, além de apresentarmos todos esses benefícios, disponibilizamos o plano Empresarial, solução ideal para operações mais complexas. Um dos seus diferenciais é a oportunidade de dispor de um gerente de conta dedicado a te orientar em decisões estratégicas.
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7. Integre a gestão do ecommerce com um ERP
Por fim, mas não menos relevante, uma boa gestão de e-commerce precisa automatizar suas tarefas ao máximo. Dessa maneira, a chance de erros será menor.
Atualmente o mercado está repleto de ferramentas, conhecidas como ERPs, que integram o gerenciamento empresarial e geralmente são vinculadas a plataformas de e-commerce. Esse tipo de software tem como objetivo registrar e gerir dados relacionados a estoque, logística, finanças e muito mais.
Na Nuvemshop, por exemplo, oferecemos integração com o Tiny, o Bling, entre outras opções disponíveis para e-commerce.
Entendido?
Esperamos que, com este conteúdo, você tenha tirado suas dúvidas sobre gestão de e-commerce. Conforme visto, com uma pitada de organização e uma comunicação fluida, a integração das áreas tem tudo para dar certo!
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