E-commerce B2C e B2B: o que muda entre esses modelos de negócio?
- E-commerce B2C (Business to Consumer ou “de negócio para consumidor”) é uma loja virtual que vende produtos ou serviços diretamente para o consumidor final (pessoa física);
- A principal diferença entre B2C e B2B é que, no primeiro modelo, a empresa vende para consumidores, enquanto no segundo, vende para outras empresas;
- Se você quer abrir um e-commerce B2C, é só criar uma loja virtual grátis na Nuvemshop e aproveitar todos os recursos disponíveis para conquistar consumidores online.
O e-commerce B2C (Business to Consumer) é o modelo de comércio eletrônico em que uma empresa vende produtos ou serviços diretamente para o consumidor final pela internet. É o formato mais comum no varejo digital e, geralmente, o primeiro passo de quem quer se tornar um empreendedor online.
Nesse tipo de negócio, o foco está em vendas diretas ao indivíduo, com transações realizadas em site de vendas, aplicativos ou redes sociais. Por ser mais simples de estruturar, o e-commerce B2C facilita a criação da primeira loja virtual, permitindo começar com poucos recursos e alcançar clientes em todo o país.
Já quem deseja vender no atacado ou oferecer soluções para outras empresas atua no modelo B2B (Business to Business), que envolve negociações mais complexas e ciclos de venda mais longos.
A seguir, você vai entender em detalhes o que significam essas siglas, quais são as principais diferenças entre os modelos B2C e B2B e como escolher o ideal para o seu negócio digital.
O que é e-commerce B2C?
E-commerce B2C, ou Business to Consumer, é o modelo de comércio eletrônico em que empresas vendem produtos ou serviços diretamente para o consumidor final pela internet.
Assim, esse é o formato mais comum no varejo digital e o ponto de partida de muitos empreendedores que criam sua primeira loja virtual.
Nesse tipo de operação, a venda é feita de uma marca para uma pessoa física, sem intermediários. Isso inclui desde grandes varejistas online — como Amazon, Magazine Luiza e Netshoes — até lojas virtuais independentes criadas em plataformas como a Nuvemshop, que comercializam roupas, acessórios, cosméticos, eletrônicos, alimentos, entre outros produtos.
O foco do e-commerce B2C está em oferecer uma experiência de compra simples, rápida e personalizada, com estratégias de marketing voltadas à atração, conversão e fidelização do cliente.
As transações ocorrem por meio de sites de e-commerce, aplicativos, redes sociais e canais de mensagens, como o WhatsApp.
Principais características do e-commerce B2C
O e-commerce B2C é o modelo em que a empresa vende diretamente para o consumidor final, sem intermediários. É o formato mais popular no comércio eletrônico e se destaca por algumas características que influenciam diretamente a operação e o marketing do negócio. Veja quais são elas:
1. Alto volume de vendas e ticket médio menor
No B2C, as compras são feitas por pessoas físicas, geralmente em quantidades menores, mas com maior frequência. Isso resulta em muitos pedidos com valores individuais mais baixos, o que exige uma operação ágil, eficiente e bem automatizada.
2. Processo de decisão rápido e emocional
O comportamento de compra no varejo online é guiado por emoções e necessidades imediatas. Por isso, é importante investir em experiência do cliente, desde a primeira visita até o pós-venda, oferecendo praticidade, confiança e conveniência.
3. Marketing voltado para o consumidor final
As estratégias de divulgação do B2C buscam atrair e engajar o público diretamente, utilizando canais como:
- Redes sociais (Instagram, TikTok, Facebook e LinkedIn);
- Anúncios pagos (Ads) em buscadores e plataformas sociais;
- E-mail marketing e automações;
- SEO e conteúdo para gerar tráfego orgânico.
A comunicação tende a ser mais leve, visual e personalizada, com foco em despertar o desejo de compra.
4. Plataforma de vendas intuitiva e responsiva
A loja virtual precisa oferecer uma experiência de compra fluida — tanto no computador quanto no celular. Elementos essenciais incluem:
- Checkout simples e rápido;
- Diversos meios de pagamento;
- Frete transparente e cálculo automático;
- Atendimento via chat ou WhatsApp;
- Política de trocas e devoluções clara.
Esses fatores ajudam a aumentar a conversão e fidelizar clientes.
5. Uso de dados e automação para otimizar resultados
Ferramentas de CRM, automação de marketing e análise de dados permitem compreender o comportamento do consumidor e personalizar a jornada de compra. Com esses recursos, é possível enviar ofertas relevantes, melhorar campanhas e fortalecer o relacionamento com os clientes.
Quais são as diferenças entre e-commerce B2C e B2B?
B2C e B2B no e-commerce são duas siglas que representam modelos de negócio diferentes, um voltado ao consumidor e outro voltado às empresas. Elas significam, respectivamente, Business to Consumer (de negócio para consumidor) e Business to Business (de negócio para negócio).
Logo, as lojas virtuais B2C são aquelas que vendem diretamente para o consumidor final , enquanto as lojas virtuais B2B vendem para outras empresas. Também podemos classificar as vendas B2C como varejo e as vendas B2B como atacado, no caso de produtos.
No mercado de serviços, o B2C abrange soluções para pessoas físicas, como apps de serviços domésticos, cursos online, aulas virtuais etc. No setor B2B, destacam-se serviços online de consultoria, contabilidade, SaaS (Software as a Service ou Software como serviço), entre outros.
Hoje, o e-commerce B2C já representa 41% do varejo global, segundo um estudo feito pela consultoria estadunidense Boston Consulting Group. Já o e-commerce B2B deve alcançar os US$ 3 trilhões em vendas até 2027, segundo uma projeção da Forrester.
Evidentemente, o mercado B2C é maior nas vendas online. Isso acontece porque, de modo geral, vender produtos e serviços para consumidores pela internet é mais simples e abrange um público amplo.
O mercado B2B, por outro lado, costuma envolver processos comerciais mais complexos, diversos tomadores de decisão e valores mais altos, como veremos ao longo deste artigo. Ainda assim, as vendas empresariais online têm crescido continuamente, tornando o comércio eletrônico promissor para fabricantes, atacadistas e prestadores de serviços empresariais.
💡 Saiba mais: O que é empreendedorismo digital, vantagens e como começar?
São várias as diferenças entre o e-commerce B2C e o B2B. Antes de entrar em detalhes, veja a comparação:
| E-commerce B2C | E-commerce B2B |
| Ciclos de venda mais rápidos, típicos do varejo | Ciclos de venda mais longos, típicos do atacado |
| Pedidos menores | Pedidos de grande volume |
| Alta frequência de compras | Compras mais espaçadas |
| Ticket médio mais baixo | Ticket médio mais alto |
| Gestão logística simples por meio de parcerias com Correios e transportadoras | Gestão logística complexa com transporte de cargas maiores |
| Condições de pagamento limitadas às mais utilizadas no mercado | Condições de pagamento amplas com prazos mais longos |
| Um único tomador de decisão, resultando em uma venda mais rápida | Diversos tomadores de decisão e etapas de aprovação, tornando a venda mais demorada |
| Monitoramento de indicadores mais abrangentes, como faturamento, ticket médio e taxa de conversão (CVR). | Monitoramento de indicadores mais aprofundados, como Custo de Aquisição de Clientes (CAC), Valor do Tempo de Vida do Cliente (LTV) e Retorno sobre o Investimento (ROI). |
Agora sim, vamos entender as principais diferenças entre o e-commerce B2C e o B2B:
Duração do ciclo de venda
O ciclo de venda, ou seja, o tempo transcorrido até a conclusão de um negócio, é muito maior nos negócios B2B. No B2C, é jogo rápido: o cliente escolhe o produto, coloca no carrinho, faz o pagamento e aguarda a entrega do pedido.
Agora, quando é uma empresa que está fazendo a compra online, o processo inclui diversas etapas, análises e aprovações. Por isso, o e-commerce B2B precisa contar com um tempo mais longo até a finalização do negócio.
Volume da compra
Naturalmente, as vendas para consumidores têm um volume muito menor de produtos do que as vendas para empresas. Isso porque, no e-commerce B2C, a pessoa adquire itens para consumo próprio, enquanto o B2B envolve pedidos grandes para estoque, revenda e suprimentos.
Frequência de venda
O e-commerce B2C tem uma frequência alta de vendas, já que vários consumidores compram pequenas quantidades de cada vez. Já no e-commerce B2B as compras tendem a ser maiores e mais espaçadas, seguindo o planejamento do negócio comprador.
Preço
As lojas online B2C praticam preços de venda mais altos, enquanto as lojas virtuais B2B conseguem oferecer bons descontos devido ao grande volume por pedido. Não tem segredo: é a diferença entre o valor de atacado e de varejo.
Por outro lado, como os pedidos do B2B são bem maiores, o ticket médio também é muito superior ao do B2C.
Logística
A logística para e-commerce B2C segue um modelo básico de parceria com os Correios e as transportadoras. O consumidor faz a compra de produtos a pronta-entrega no site, calcula o frete na hora e aguarda a entrega do pacote em seu endereço.
No e-commerce B2B, por outro lado, existem diversos modelos logísticos para a separação, embalo e envio de grandes volumes e cargas. Geralmente, as empresas que vendem para negócios utilizam softwares WMS (Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazém) para uma gestão logística mais complexa.
Formas de pagamento
Nas vendas diretas ao consumidor, são oferecidas as formas de pagamento mais comuns do varejo, como cartão de crédito e débito, Pix e boleto bancário. Há ainda a modalidade de pagamento recorrente, que utiliza o modelo de planos, assinaturas e mensalidades.
No entanto, quando a venda online é direcionada a uma empresa, é preciso oferecer condições de pagamento mais flexíveis. Quando a negociação envolve grandes pedidos, por exemplo, é possível oferecer prazos de pagamento mais longos, como 15, 30, 45 e até 60 dias para faturamento.
Isso já é impensável no e-commerce B2C, em que a única forma de comprar a prazo é por meio do cartão de crédito ou crediário digital.
Contabilidade
Como você deve imaginar, a contabilidade de um e-commerce B2C é muito mais simples do que a de um e-commerce B2B. No mercado varejista, um Microempreendedor Individual (MEI) pode vender para consumidores online e emitir nota fiscal eletrônica tranquilamente, pagando seus impostos em uma guia unificada mensal.
Quando mudamos para B2B, os impostos se multiplicam e os regimes tributários ficam mais complexos, como é o caso do Lucro Real e do Lucro Presumido.
Tomadores de decisão
Geralmente, a venda B2C envolve a decisão de compra de um único consumidor. Com isso, o processo comercial é muito mais rápido.
O mesmo não se pode dizer da venda B2B, que envolve uma série de tomadores de decisão dentro da empresa compradora. Um pedido pode requerer a aprovação do departamento de compras, de um gestor comercial e do próprio CEO, por exemplo.
Indicadores de desempenho
Negócios online B2C monitoram alguns KPIs (Key Performance Indicators, ou Indicadores-chave de desempenho) básicos como:
- Faturamento;
- Ticket médio;
- Taxa de conversão (Conversion Rate, ou CVR);
- Carrinhos abandonados.
Para os negócios digitais B2B, é importante adicionar mais algumas métricas que exploram mais a fundo o desempenho da empresa, tais como:
- Custo de Aquisição de Clientes (CAC);
- Valor do tempo de vida do cliente (Lifetime Value, ou LTV);
- Taxa de retenção de clientes;
- Tempo médio de prospecção;
- Taxa de resposta de prospects e leads;
- Retorno sobre o investimento (ROI).
Estratégias de marketing
Por fim, as estratégias de marketing também variam nos modelos B2C e B2B do comércio digital. Quando o público-alvo é o consumidor final, a empresa pode apostar em táticas mais pulverizadas, tais como:
- Publicar conteúdo e impulsionar posts em redes sociais;
- Enviar campanhas de e-mail marketing segmentadas;
- Utilizar o marketing de conteúdo, explorando materiais como blog posts e e-books;
- Investir em mídia paga, principalmente pelo Google Ads.
No entanto, se o objetivo é atingir empresas, algumas das melhores estratégias são:
- Apostar em marketing direto, utilizando canais como e-mail, SMS, WhatsApp e telefone;
- Utilizar uma rede social corporativa como o LinkedIn;
- Construir uma estratégia robusta de inbound marketing, com um funil de vendas baseado no processo de compra das empresas.
💡 Saiba mais: O que é marketing B2B como criar estratégias para vender mais?
Exemplos de e-commerces B2C e B2B
A maioria dos e-commerces famosos no mercado são B2C, ou seja, suas vendas são direcionadas ao consumidor final. Os grandes marketplaces, como Amazon, Magazine Luiza e Netshoes, por exemplo, seguem o modelo Business to Consumer.
Já marketplaces como Mercado Livre e Shopee são focados nas vendas B2C, mas também incluem vendedores que atuam no mercado B2B.
Na plataforma de e-commerce da Nuvemshop, a maioria dos lojistas são B2C, mas também existem diversos atacadistas e distribuidores.
A loja de moda Rave Up é um exemplo de e-commerce B2C, com produtos vendidos diretamente aos consumidores:

Já a loja virtual Atacado de Brincos é uma representante do setor B2B, uma vez que os itens são vendidos no atacado e há um valor mínimo para os pedidos:

💡 Saiba mais: Nuvemshop B2B: alavancando seu negócio com a plataforma
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Como vender em e-commerce B2C e B2B?
Como vimos, vender em e-commerce B2C e B2B são duas realidades completamente diferentes. Por isso, só abra o seu negócio em um desses setores depois de ler nossas dicas:
1. Defina seu nicho de mercado
Antes mesmo de definir se você prefere o e-commerce B2C ou B2B, é importante saber em qual nicho de mercado atuar. No varejo, é provável que você tenha mais facilidade para estruturar seu negócio, mas também terá que enfrentar uma concorrência maior.
Por isso, vale escolher um segmento com menor competitividade e buscar um diferencial para o seu produto ou serviço. Agora, se o seu caminho for a venda empresarial, é fundamental ter expertise no nicho escolhido e estudar a fundo as estratégias do setor.
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2. Conheça seu público-alvo
A regra geral é que o público-alvo do mercado B2C é mais amplo, enquanto o do B2B é mais restrito e específico. Se você vai vender online para consumidores, terá que criar personas a partir de dados demográficos (faixa etária, gênero, localização) e também comportamentais (hábitos de consumo, dores, necessidades).
Já nas vendas corporativas, é preciso criar um perfil da empresa-alvo, conhecido como ICP (Ideal Customer Profile), levantando dados como histórico, resultados, estratégias utilizadas, parceiros, principais tomadores de decisão etc.
3. Escolha a plataforma certa
A escolha da plataforma de e-commerce certa é decisiva para o sucesso do seu e-commerce B2C ou B2B. Com a Nuvemshop, você tem uma série de vantagens para vender diretamente ao consumidor final:
- O plano gratuito mais completo do mercado para você começar no mercado digital B2C;
- Tarifa de venda grátis com o Nuvem Pago, o meio de pagamento exclusivo da Nuvemshop;
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- Integrações com redes sociais, marketplaces e WhatsApp para ampliar seus canais de vendas;
- Loja de Aplicativos Nuvem com centenas de soluções de logística, gestão, pagamentos, marketing e muito mais.
Além disso, a Nuvemshop também possibilita a venda por atacado, com configurações específicas para grandes quantidades, valor de compra mínimo e restrição de pedidos. Se você procura uma plataforma robusta para atender a um nicho B2B complexo, experimente a Nuvemshop Next, nossa solução para negócios em expansão.
4. Diversifique os meios de envio e de pagamento
Os meios de envio e de pagamento são essenciais para oferecer a conveniência que seus clientes esperam nas compras online, seja no e-commerce B2C ou B2B. Para o consumidor final, certifique-se de disponibilizar os meios de pagamento mais utilizados no mercado, como cartão de crédito e débito, Pix e boleto bancário.
Em relação aos envios, é importante integrar sua loja virtual com os Correios e/ou transportadoras. Para isso, existem diversos gateways de frete — sistemas que conectam seu e-commerce a empresas de logística e automatizam o cálculo dos fretes.
Entendeu o que é e-commerce B2C e o que muda para o B2B?
Depois de ler este artigo, é provável que você não tenha mais dúvidas sobre o funcionamento de um e-commerce B2C e as diferenças para uma loja virtual B2B. Então, que tal usar esse aprendizado para começar um negócio digital próprio?
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