Como criar código de barras? [guia completo]

Imagem com varios tipos de codigo de barras para representar como criar codigo de barras para produtos.
Pontos principais do artigo:
  • O código de barras é a representação gráfica de uma sequência de números e/ou letras utilizada para identificar um produto;
  • Ele permite identificar de forma rápida e precisa informações sobre o item, como o número do produto, características, estoque, entre outros;
  • Você também pode criar um código de barras para seus produtos de forma simples e rápida usando o Gerador de Código de Barras gratuito da Nuvemshop.

Se você trabalha com a venda de mercadorias no varejo físico ou tem uma loja virtual, saber como criar código de barras para produtos pode te ajudar a escalar o seu negócio. Isso porque, além de um pré-requisito para legalizar qualquer item, ele também é obrigatório para quem emite notas fiscais e é exigido na hora de saber como fazer a integração com marketplaces.

Por isso, neste conteúdo, listamos 7 passos para criar códigos de barras que são reconhecidos no Cadastro Nacional de Produtos! 😉 Então, vamos lá?

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O que é código de barras e para que serve?

O código de barras é a representação gráfica de uma sequência de números e/ou letras utilizada para identificar um produto. Como o próprio nome sugere, essa representação é feita por uma série de barras verticais, que podem ser decodificadas utilizando um leitor específico para isso.

Imagine o tamanho da fila do supermercado se a pessoa do caixa, no lugar de apenas escanear o código de barras, precisasse digitar essa sequência numérica todas as vezes? Além de mais agilidade e segurança para as transações comerciais, o recurso também garante um maior controle na gestão do seu estoque.

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Como criar código de barras para produtos?

A seguir, veja, em resumo, a as principais dicas que você precisa para criar código de barras para os produtos do seu negócio:

  1. Faça o cadastro da sua empresa na GS1 Brasil;
  2. Identifique cada tipo de produto;
  3. Atribua a sequência numérica abaixo do código de barras;
  4. Siga os padrões estabelecidos para impressão e as instruções de tamanho e cor;
  5. Determine a posição do código de barras no produto.

Agora, confira os detalhes deste passo a passo:

1. Faça o cadastro da sua empresa na Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil)

A Associação Brasileira de Automação, também conhecida como GS1 Brasil, é a organização responsável por atribuir a licença de criar códigos de barras para produtos em todo o território nacional.

Assim, para poder registrar seus produtos, é preciso filiar a sua empresa e mantê-la ativa junto à GS1. Dependendo do porte do seu negócio, será necessário enviar documentos específicos. Os custos de inscrição e de anuidade também variam segundo o faturamento anual de cada empresa — a partir de R$ 707 para inscrições e R$ 376 para anuidades.

Após pagar a taxa inicial, você receberá o Cadastro Nacional de Produtos (CNP), no qual deverá informar os dados necessários sobre seus produtos para gerar o código de barras. Essas informações são referentes a fotos, descrições, cores e medidas de cada mercadoria.

Existe ainda a opção de adquirir o seu próprio sistema para geração de código de barras. Mas, neste caso, a sequência numérica só pode ser lida internamente no seu estabelecimento. Já ao implementar o código GS1, o mesmo pode ser lido em qualquer sistema do Brasil e do mundo.

2. Conheça os tipos de código de barras

Existem alguns tipos principais de código de barras que devem ser usados para finalidades específicas. Neste tópico, vamos nos aprofundar em cada um deles:

EAN

O código EAN (European Article Number ou, em português, Número Europeu do Artigo) é um dos mais utilizados em todo o mundo. Composto por 13 dígitos, esse código universal foi desenvolvido para ser usado em pontos de venda (PDV físico ou PDV online) e está presente na grande maioria dos produtos comercializados pelo varejo.

As principais informações contidas em um código EAN são:

  • País de origem: representado pelos três primeiros dígitos do código de barras (por exemplo, 789 é o código que determina os produtos originados no Brasil);
  • Fabricante: os seis dígitos que vêm depois dos de país de origem;
  • Identificação do produto: os três próximos dígitos representam as características de cada item;
  • Dígito verificador: por fim, o último dígito da sequência representa a veracidade do código EAN.

Veja o exemplo abaixo:

Imagem da representação do código de barras EAN.

UPC

Já o UPC (Universal Product Code ou, em português, Código de Produto Universal) segue diretrizes parecidas com as do código EAN. A principal diferença está na quantidade de números e/ou letras, já que ele tem apenas 12 dígitos.

Ainda assim, por meio do UPC, podem ser identificadas informações como dados do fabricante (6 primeiros dígitos), código do produto (5 dígitos centrais) e dígito verificador (último número da sequência).

Veja o exemplo:

Imagem da representação do código de barras UPC.

DataBar

Por ter um tamanho fisicamente menor — ainda que seja formado por 14 dígitos, além do prefixo GS1 da empresa —, o código DataBar é ideal para produtos de pequeno porte. Outra característica positiva é a possibilidade de incluir nele informações como lote e data de validade da mercadoria. Por isso, é muito utilizado no ramo alimentício e de cosméticos.

Imagem da representação do código de barras DataBar.

GS1-128

Para atividades de transporte, logística e controle de estoque, o código de barras GS1-128 é uma modalidade muito interessante, visto que armazena dados que garantem a rastreabilidade do produto.

Nesse caso, a quantidade de dígitos pode variar, pois o GS1- 128 tem uma configuração flexível de acordo com a necessidade da empresa. No exemplo abaixo, os números indicam, respectivamente, o prefixo identificador, o código do contêiner de entrega, a validade para venda e a quantidade de entrega.

Imagem da representação do código de barras GS1-128.

ITF-14

Também bastante utilizado no setor de logística, o código ITF-14 possibilita a impressão direta — e com boa qualidade — em alguns tipos de materiais, como caixas de papelão, por exemplo.

Assim como os anteriores, este tipo identifica informações como origem, fabricante e lote da mercadoria. Como o próprio nome já indica, tem um total de 14 dígitos.

Imagem da representação do código de barras ITF-14.

SKU

Por fim, o código SKU (Stock Keeping Unit ou, em português, Unidade de Manutenção de Estoque) é usado para a identificação dos produtos dentro da própria empresa.

Tem como principal objetivo otimizar o gerenciamento de estoque e, muitas vezes, não exige um leitor digital para ser decifrado. Isso porque o código pode ser criado com base em padrões estabelecidos internamente, usando números e/ou letras.

Para facilitar a criação de SKUs, a Nuvemshop criou uma ferramenta exclusiva e totalmente gratuita. Você só precisa inserir as informações da sua empresa e adicionar até três atributos do produto para obter seu código na hora! Experimente:

👉 Ferramenta grátis: Gerador de SKU

💡 Saiba mais: O que é o código universal do Mercado Livre?

3. Identifique cada tipo de produto

Ao se cadastrar no GS1 Brasil — o primeiro passo deste tutorial —, sua empresa terá, então, um prefixo numérico para usar em todas as suas mercadorias. Porém, é importante que você as diferencie umas das outras.

Assim, é fundamental categorizar os códigos para os tipos de produto que você oferece, considerando as características de cada um.

Por exemplo, se na sua loja de roupas são vendidas camisetas e calças, o número de identificação dessas duas categorias deve ser diferente. Agora, se, dentre as opções de camisetas, você oferece as cores branca, preta e cinza, algum número do código de barras precisa indicar também essas colorações.

Para garantir que o código dos seus produtos seja lido em todo o varejo, você deve utilizar o GTIN, que nada mais é do que uma sequência numérica para a identificação de todos os tipos de mercadorias. Ele pode ser formado por 8, 12 ou 14 dígitos que vão integrar o seu código de barras.

💡 Saiba mais: O que é MPN e para que servem os identificadores de produtos?

4. Atribua a sequência numérica acima ou abaixo do código de barras

Por mais que um dos objetivos do código de barras seja facilitar as transações comerciais, permitindo que a imagem seja escaneada rapidamente, em alguns casos, ele pode apresentar problemas ou ser ilegível.

Assim, é essencial garantir que, acima ou abaixo das barras verticais, conste também a sequência numérica de identificação.

5. Siga as instruções de tamanho e cor do código de barras

Outro passo fundamental antes da impressão do código de barras é se atentar ao tamanho e às cores que ele vai ter.

A chamada “dimensão X” — ou seja, o menor espaço em branco entre duas barras — segue padrões pré-estabelecidos, variando entre 0,26 mm e 0,66 mm e determinando também a altura do código de barras.

No caso do código EAN, por exemplo, existe uma relação fixa entre altura e largura que não deve ser alterada, uma vez que isso pode dificultar a leitura da imagem. Esse tamanho é de 37,3 mm de largura x 25,9 mm de altura, podendo ser redimensionado para, no mínimo, 80% e, no máximo, 200%.

Já com relação às cores, o ideal é manter o código em preto sobre o fundo branco. Mas, pensando no design de alguns rótulos, pode ser necessário aplicá-lo sobre um fundo colorido. Assim, as principais recomendações são:

  • Manter as barras e os números em uma cor escura;
  • Manter o fundo em uma cor clara e lisa, sem desenhos ou texturas;
  • Evitar o uso do vermelho, já que alguns leitores utilizam a luz dessa cor para escanear o código.

6. Siga os padrões estabelecidos para impressão

A impressão do código de barras pode ser feita em uma etiqueta ou diretamente na embalagem da mercadoria. Em qualquer um dos casos, é importante seguir padrões de qualidade que garantam a boa leitura e o escaneamento da imagem.

Uma dica que pode facilitar bastante o dia a dia da sua empresa é adquirir uma impressora própria para códigos de barras. Existem diferentes tipos disponíveis no mercado e os valores variam de R$ 700 a R$ 1.700.

7. Determine a posição do código de barras no produto

Por último, depois que tiver o seu código de barras pronto e impresso, você precisa aplicá-lo sobre o produto ao qual ele se refere. Aqui, pontos como visibilidade e funcionalidade precisam ser observados.

A visibilidade diz respeito ao local mais interessante em meio ao design da embalagem. Já a funcionalidade, ao espaço mais indicado para manter a agilidade da sua operação.

Por exemplo, um código de barras aplicado no canto de algum produto pode ter a sua leitura prejudicada. Da mesma maneira, aplicar a etiqueta na parte debaixo da mercadoria, faz com que você perca tempo precisando tirá-la da prateleira para conseguir escanear.

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Pronto para criar seus códigos de barras?

E aí, gostou do nosso passo a passo sobre como criar código de barras para produtos? Esperamos que você saia daqui pronto para aplicar essas dicas no seu negócio, seja ele físico ou online!

E, se você ainda não vende seus produtos pela internet, te convidamos a criar sua loja virtual grátis com a Nuvemshop. Além de fácil e intuitiva, ela ainda permite que você integre a sua loja virtual com os principais marketplaces do Brasil! 💰

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Perguntas frequentes

O código de barras é a representação gráfica de uma sequência de números e/ou letras utilizada para identificar um produto. Como o próprio nome sugere, essa representação é feita por uma série de barras verticais, que podem ser decodificadas utilizando um leitor específico para isso.

Para criar código de barras para produtos, faço o cadastro da sua empresa na Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), conheça os tipos de código de barras, identifique cada tipo de produto, atribua a sequência numérica abaixo do código de barras, siga as instruções de tamanho e cor, siga os padrões estabelecidos para impressão, determine a posição do código de barras no produto.

O registro de códigos de barra é feito pela Associação Brasileira de Automação, ou GS1 Brasil. Para gerá-los, é necessário filiar-se à empresa, enviar os documentos necessários e pagar taxas de inscrição e anuidade, que variam de acordo com o faturamento, mas iniciam a partir de R$ 707 para inscrições e R$ 376 para anuidades.

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