12 empreendedores de sucesso que construíram impérios do zero

Homem com projeto na mão pula feliz em frente a casa, representando o empreendedor de sucesso

Empreender é uma arte. Como um artista, o empreendedor precisa criar algo, aprimorar sua técnica, adquirir novas habilidades e ainda diferenciar-se dos demais. Por isso, vamos apresentar empreendedores de sucesso que começaram do zero — brasileiros que vão inspirar você a abrir um negócio.

Nos próximos tópicos, você vai conhecer 13 pessoas que acreditaram em suas ações, aproveitaram as diversas possibilidades oferecidas pelo mercado brasileiro e alcançaram o sucesso. Boa leitura!

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Abílio Diniz

Nascido em 28 de Dezembro de 1936, em São Paulo, cresceu dedicando-se à religião, os esportes e os estudos. Aos 20 anos de idade, entrou para a Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, encantando-se com o mundo dos negócios há muito apresentado por seu pai.

Foi este também que lhe fez a proposta de abrir um supermercado em vez de continuar a formação acadêmica no exterior: nascia então o Pão de Açúcar.

O negócio deu tão certo que, quatro anos depois, era aberta sua segunda unidade, e com mais dois anos de trabalho foi comprada a rede Sirva-se. Entre os anos 80 e 90, Abílio passou por uma crise: tensões familiares relacionadas ao patrimônio, um sequestro e a quase falência do empreendimento.

💡 Saiba mais: Como empreender em tempos de crise e ter sucesso?

Mas as dificuldades foram uma a uma superadas e, em 2009, o Grupo Pão de Açúcar comprou a rede Ponto Frio (associando-se posteriormente às Casas Bahia). Atualmente, o empresário comanda a empresa de investimentos de sua família, sendo também um dos principais acionistas do Carrefour.

💡 Saiba mais: Como começar a empreender? 13 dicas para criar seu negócio

Abílio Diniz, um dos maiores empreendedores de sucesso que começaram do zero brasileiros

Fonte: Exame

Alexandre Costa

Outro paulistano, nascido em 5 de novembro de 1970. Seu primeiro trabalho foi encher pneus em um posto de gasolina, depois passou a ajudar a mãe a vender cosméticos e utensílios de porta em porta.

Sempre teve, contudo, o sonho da independência. Aos 17 anos, decidiu retomar um projeto antigo da família e distribuir ovos e trufas de chocolate artesanais pelos comércios alimentícios da cidade: esse foi o começo da Cacau Show.

Criando um catálogo de vendas e aumentando a equipe, em 1996 Alexandre foi para a Bélgica estudar a culinária chocólatra. Abriu a primeira loja em 2001, em Piracicaba, e logo implementou o sistema de franquias (que já contabiliza mais de dois mil estabelecimentos).

Ao longo dos anos, inaugurou fábricas em outras três cidades do país: Campos do Jordão, Itapevi e Curitiba. Hoje, são produzidas anualmente mais de 12 mil toneladas de chocolate e a Cacau Show é considerada a maior rede de chocolates finos do mundo.

💡 Saiba mais: Como iniciar no empreendedorismo do zero?

Antônio Ermírio de Moraes

Proveniente da capital paulista, nascido em 4 de junho de 1928. Seu avô havia fundado a empresa de tecelagem Votorantim, comprada por seu pai e transformada no grupo homônimo.

Antônio formou-se em Engenharia Metalúrgica pela Colorado School of Mines e logo passou a trabalhar no negócio da família. Dizem que ele trabalhou durante um ano de graça apenas para provar sua competência.

Dedicado, aproveitou até a própria lua de mel para estagiar em uma siderúrgica. Os maiores desafios começaram em 1956, com a fundação da Companhia Brasileira de Alumínio.

Os empréstimos eram muito altos, comprometendo todo o faturamento. Antônio, na época, também sofreu um acidente de trabalho que o incapacitou temporariamente, mas salvou o empreendimento e assumiu a presidência do Grupo Votorantim em 1973, com a morte do pai.

Deu à empresa caráter multinacional e expandiu suas áreas de atuação, tornando-se um dos empresários mais ricos, comprometidos e admirados do Brasil.

💡 Saiba mais:

Antônio Luiz Seabra

Nascido em 1942 também em São Paulo, Luiz Seabra começou sua carreira aos 15 anos como calculista de custos em uma gráfica. Depois, foi trabalhar na fabricante de computadores Remington Rand, tornando-se chefe aos 19 anos e superintendente aos 21. Mas, ao gerenciar um laboratório de cosméticos, encantou-se por esse universo e decidiu fundar a Natura.

No início, em 1969, ele e seu sócio tinham apenas o valor de um carro popular para investir — os lucros surgiram depois de seis anos.

Preocupada em oferecer um atendimento sempre personalizado, a empresa inspirou-se na norte-americana Avon e optou pela venda direta, através de consultores que poderiam oferecer os produtos mais relevantes para cada pessoa.

A abordagem humanizada da Natura — que promove com seus produtos a autoestima e o “Bem Estar Bem” — fez dela um sucesso e transformou-a em uma das marcas mais queridas pelos brasileiros.

💡 Saiba mais: Como montar um negócio do zero?

Carlos Martins

Nascido no ano de 1956, em Curitiba, Carlos acompanhava seu pai ao trabalho já aos dez anos de idade. Aos 17, mudou-se para Nova York e se dedicou a projetos religiosos.

Passado mais um tempo, voltou ao Brasil decidido a estudar no exterior. Concluiu o ensino médio em um curso supletivo e passou a dar aulas particulares de inglês para ganhar algum dinheiro. Aos 26 anos, foi aceito na universidade norte-americana Brigham Young para aprender sobre Análise de Sistemas e Tecnologia.

Voltando ao Brasil já bem empregado, percebeu que a vida de executivo não o satisfazia. Resolveu, então, criar um sistema de ensino de idiomas. Usando o capital obtido com o pai (US$ 5.000), fundou a primeira escola Wizard na cidade de Campinas.

Com experiência na docência e no sistema de franquias, investiu no modelo de negócio e conquistou a liderança no segmento. Mais tarde, adquiriu a Topper, a Rainha e outras grandes empresas.

💡 Saiba mais: Como montar uma loja de artigos religiosos

Flávio Augusto da Silva

Carioca de 7 de fevereiro de 1972. Membro de uma família de classe média, começou a trabalhar aos 18 anos em uma escola de inglês. Lá, cresceu e, em apenas quatro anos, chegou ao cargo de diretor.

Mas o sonho do empreendedorismo já era forte: em 1995, usou R$ 20.000 do cheque especial e abriu sua própria escola, com um sistema de ensino de idiomas especialmente voltado aos adultos: a Wise Up, que também aplicou a distribuição de franquias.

Para promover a “independência” do negócio, mudou-se para os Estados Unidos em 2009. Nessa mesma época, fundou o Instituto Geração de Valor com o objetivo de ajudar aqueles que também queriam empreender. Em 2011, com 15 anos de existência, a Wise up já crescia 50% ao ano e contava com uma média de oito mil funcionários.

Foi vendida para o Grupo Abril em 2013, já presente em seis países. Este foi também o ano em que Flávio comprou o time de futebol Orlando City, negócio que trouxe retorno muito antes do esperado e reuniu mais de 60 mil pessoas em seu jogo de estreia. Algum tempo depois, nasceu a escola de empreendedorismo MeuSucesso.com. E a Wise Up foi recentemente adquirida novamente, com a promessa de atingir um novo patamar.

Jorge Paulo Lemann

Do Rio de Janeiro, nascido em 26 de agosto de 1939 e filho do fundador da Leco (Lemann & Company). Esportista, foi estudar em Harvard aos 17 anos por influência de sua mãe. Lá, desenvolveu seu método de estudo e administração: o de focar sempre em cinco pontos básicos. Voltando ao Brasil, montou uma empresa de finanças com quatro sócios, que faliu depois de quatro anos.

Continuou trabalhando para juntar dinheiro e, aos 31, comprou uma corretora chamada Garantia. Depois de erros e baixas, o empreendimento foi transformado no Banco de Garantia e finalmente prosperou.

Atualmente, Jorge Paulo faz parte da equipe da AB Imbev, gigante proveniente da fusão da Brahma, da Antarctica e da Budweiser, sendo proprietário da rede Burger King e também da B2W, que agrupa e-commerces como o das Lojas Americanas e o Submarino.

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Luiza Helena Trajano

Natural de Franca, do dia 9 de outubro de 1951. Sua tia, também Luiza Trajano, comprou a loja Cristaleira. Para usar o marketing a seu favor, fez um concurso para que os clientes escolhessem o novo nome do negócio: este então se tornou Magazine Luiza.

A sobrinha foi trabalhar na empresa da família, apaixonou-se pelo comércio e, mais tarde, assumiu a presidência.

Em 1974, foi inaugurada a primeira loja grande, de departamento. Mas o empreendimento já estava presente em diversas cidades do país e contava com mais de 30 unidades. Dezessete anos depois, Luiza inovou: lançou um dos primeiros e-commerces do Brasil e criou a “Liquidação Fantástica”, amplamente difundida pela concorrência.

A empresária ainda afirma participar pessoalmente do SAC para saber tudo o que se passa em seu negócio. Atualmente, o Magazine Luiza também conta com as lojas Líder e mais de 700 unidades, sendo a segunda instituição que mais emprega no Brasil.

Luiza Helena Trajano, exemplo de empreendedora de sucesso brasileira.

Fonte: Veja

Roberto Justus

Nascido em São Paulo, no dia 30 de abril de 1955. Filho de pais húngaros, cuidava do negócio da família quando, aos 26 anos, resolveu abrir uma agência com seu sócio – a Fischer & Justus Comunicações. Apenas quatro anos depois, devido ao sucesso, o empreendimento foi fundido com a multinacional Y & R, tornando-se F, J, Y & R.

Em 1998, Roberto decidiu seguir sozinho, criando a Newcomm Comunicação, mais tarde fundida com a Bates Worldwide. Em 2004, com a aquisição da Bates pela WPP, nasceu o Grupo Newcomm, uma das maiores empresas de comunicação existentes. Iniciou-se então uma carreira paralela para Justus — a de apresentador. E, como se não bastasse, ele também escreve livros sobre empreendedorismo.

💡 Saiba mais: Como a inteligência emocional define o sucesso do empreendedor?

Roberto Marinho

Carioca de 3 de dezembro de 1904. Seu pai, Irineu, fundou o jornal O Globo em 1925, cujo nome foi escolhido por concurso popular. Viúva, a mãe pediu a Roberto que assumisse a empresa, mas este recusou a responsabilidade até sentir-se capacitado o suficiente. Durante seis anos, trabalhou no negócio como funcionário para aprender tudo o que era necessário. E então, em 1931, tornou-se diretor-redator-chefe.

Cinco anos depois, o jornal lançou a primeira telefoto brasileira – inaugurando posteriormente O Globo Juvenil, primeira revista da marca. Em 1940, Ricardo tornou-se membro do Conselho Nacional de Imprensa, ganhando um reconhecimento ainda maior. Quatro anos mais tarde, lançou a Rádio Globo e, em 1952, a Rio Gráfica e Editora (atualmente conhecida como Editora Globo).

E o empreendedorismo continuou: em 1965, foi inaugurada a TV Globo, e, em 1969, a gravadora Som Livre – para comercializar trilhas sonoras de novelas. Engajado, desenvolveu em 1997 a Fundação Roberto Marinho para iniciativas educacionais e ecológicas.

Investiu também na primeira empresa de TV por assinatura de país, a Globosat, em 1991. Quatro anos depois, lançou a Central Globo de Produção, maior centro audiovisual da América Latina, e, em 1997, a Globo Filmes. Seu último projeto foi o portal Globo.com, inaugurado em 2000.

Romero Rodrigues

Paulistano de 1 de outubro de 1977. Ainda no colégio, começou a criar panfletos e catálogos com um amigo, vendendo para centenas de clientes. Na faculdade de Engenharia Elétrica, recrutou outros dois colegas, Rodrigo Borges e Ronaldo Takahashi, que também sonhavam em ter seu próprio negócio. A quinta tentativa de empreenderem finalmente deu certo: nascia o BuscaPé.

Primeiro, desenvolveram um programa, que não agradou aos lojistas. Depois, foram para um site. Descobriram, em 1999, que nos Estados Unidos outro grupo estava fazendo um projeto idêntico. Mas não desistiram e, no ano seguinte, conquistaram sua primeira capa na Revista Veja.

Romero então trancou a faculdade e passou a se dedicar integralmente ao negócio. Ao longo dos anos, o BuscaPé Company adquiriu seu concorrente, BondFaro, lançou o site de classificados QueBarato.com e o CortaContas, que permite comparar ofertas financeiras, além de adquirir empresas como E-bit, BrandsClub, Navegg e Bcash.

Sílvio Santos

Carioca do dia 12 de dezembro de 1930, Senor Abravanel (seu nome real) começou sua carreira aos 14 anos de idade. Era 1946 quando decidiu vender capas para títulos de eleitor nas ruas. Chamava a atenção por sua voz e sua habilidade de comunicação. Mais tarde, desenvolveu um sistema de alto-falantes, foi locutor de rádio e serviu ao exército.

Aos 20 anos, ajudou Manuel da Nóbrega com sua empresa Baú da Felicidade, da qual acabou assumindo o controle. Em 1962, foi para a TV Paulista e iniciou sua carreira de apresentador, trabalhando também na Rede Tupi e na Rede Record, até finalmente criar sua própria empresa televisiva em 1981: o SBT (Sociedade Brasileira de Televisão).

Popular, o canal só cresceu e trouxe lucros. O Grupo Sílvio Santos hoje conta com diversas outras empresas, entre elas a Jequiti Cosméticos, a Liderança Capitalização (responsável pela TeleSena), a TV Alphaville (a cabo) e o complexo do Hotel Jequitimar.

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Perguntas frequentes sobre empreendedores de sucesso brasileiros

Os principais empreendedores de sucesso brasileiros são: Abílio Diniz, Alexandre Costa, Antônio Ermírio de Moraes, Antônio Luiz Seabra, Carlos Martins, Jorge Paulo Lemann, Luiza Helena Trajano, Roberto Justus, Roberto Marinho, Romero Rodrigues e Sílvio Santos.

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