#16 Inovação e Sustentabilidade: Lições da Pantys por Emily Ewell

Pioneirismo, propósito e impacto: como a Pantys revolucionou o mercado de calcinhas absorventes
Neste episódio do Segue a Linha, recebemos Emily Ewell, fundadora da Pantys, a primeira marca de calcinha absorvente da América Latina. Ela compartilha os bastidores da criação de uma nova categoria de produto, o desafio de mudar hábitos de consumo e o papel da sustentabilidade em cada decisão do negócio.
Um papo sobre inovação, branding, collabs estratégicas e como escutar a comunidade pode transformar um produto em movimento.
Elenco do episódio
Apresentadores: Letícia Vaz, fundadora da Letícia Vaz Store, sócia e Head de Inovação em Moda da Nuvemshop, e Vitor Peçanha, diretor de marketing da Nuvemshop Next
Convidada: Emily Ewell, CEO e fundadora Pantys
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Resumo sobre o episódio “Inovação e Sustentabilidade: Lições da Pantys”
Quer passar por todo o conteúdo do episódio de maneira prática? Confira:
A origem da Pantys e o olhar para inovação
- Emily migrou da indústria farmacêutica para empreender com mais propósito;
- Identificou no Brasil um mercado propício à inovação e sustentabilidade;
- Decidiu desenvolver um produto que unisse tecnologia, conforto e impacto ambiental positivo.
Primeiros desafios e a criação de um novo mercado
- O lançamento foi feito com capital próprio e apoio da comunidade;
- A calcinha absorvente representava uma nova categoria, não apenas um novo produto;
- As barreiras incluíam desconhecimento, resistência cultural e necessidade de educação sobre o uso.
Desenvolvimento técnico e testes
- A peça exigiu alto nível técnico e até 45 etapas de produção;
- A Pantys patenteou seu forro e processo de costura;
- Testes em laboratório e com usuárias reais foram cruciais para validar funcionalidade e conforto.
Cultura de experimentação e cocriação
- O produto passou por mais de 50 iterações antes do lançamento;
- Novos itens, como cuecas para homens trans, nasceram da escuta ativa da comunidade;
- O e-commerce foi usado como laboratório para testar ideias com baixo risco.
Estratégias de retenção e branding afetivo
- Conteúdo é tratado como produto, com foco em educação e vínculo emocional;
- A marca aposta em relacionamento próximo, escuta ativa e comunicação personalizada;
- Projetos como “indique uma amiga” e visão unificada da jornada do cliente reforçam a fidelização.
Omnichannel e presença física
- A primeira loja foi uma ação experimental que se tornou ponto de venda fixo;
- O espaço físico reforça o branding e permite contato direto com o produto;
- A integração dos canais sempre foi pensada de forma estratégica e consistente.
Construção de marca e estratégia de Growth
- Branding é construído com consistência visual, linguagem própria e ações de impacto;
- A experimentação em mídia paga ajuda a validar mensagens e identificar gatilhos de conversão;
- Growth é encarado como um processo criativo, iterativo e orientado por dados.
Sustentabilidade como base estrutural
- A Pantys é empresa B e carbono neutro, com práticas reais e mensuráveis;
- O foco está em durabilidade, economia circular e impacto ambiental positivo;
- A sustentabilidade é posicionada como valor de produto e não apenas de marca.
Linha adolescente e impacto cultural
- A empresa criou uma marca derivada voltada para a primeira menstruação;
- O objetivo é oferecer acolhimento, segurança e mudança de percepção desde cedo;
- A narrativa rompe com a ideia da menstruação como algo traumático ou incômodo.
Acesso, concorrência e democratização
- Mesmo com novos players, a Pantys se mantém líder em inovação e fidelidade;
- Produtos de entrada foram criados para ampliar o alcance e o impacto;
- Democratizar o acesso à tecnologia menstrual é visto como missão essencial.
Colabs como motor de expansão
- Parcerias com marcas como Farm, Amaro e Sempre Livre ampliaram públicos e repertório;
- Critérios incluem alinhamento de valores, propósito comum e complementaridade;
- As collabs são tratadas como estratégia, não como ação pontual.
O futuro da sustentabilidade
- A tendência é desenhar produtos para o fim da vida útil e não só para o início;
- Circularidade, reciclagem energética e uso de energia limpa já fazem parte do negócio;
- Sustentabilidade será cada vez mais responsabilidade direta das marcas.
"Todo produto faz mal ao planeta; a pergunta é: como fazer menos mal — ou melhor ainda, fazer bem?"
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