Mobile e jornada de compra: qual é a relação?

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Quem não tem um celular hoje em dia, não é mesmo? O uso desse pequeno aparelho que cabe no bolso de nossas calças está revolucionando a maneira como interagimos e compramos.
No varejo, fala-se muito sobre m-commerce, responsividade e aplicativos. A possibilidade de adquirirmos produtos e serviços de qualquer lugar do mundo com apenas alguns toques não é mais uma utopia e, sim, uma realidade.
A estrondosa adoção da tecnologia 4G é outro fator que impacta diretamente a navegação via smartphones: de acordo com a Anatel, em 2017 o número de acessos chegou a 95 milhões.
Além disso, as grandes palavras-chave dos últimos tempos são mobile-first e mobile-only. Mas e aí, você sabe a diferença entre elas? E o impacto dos dispositivos móveis na jornada de compra?
Responderemos a essas e outras dúvidas a seguir. Acompanhe!
Mobile-first ou mobile-only?
O mobile-first, com perdão do trocadilho, surgiu primeiro. A ideia de que os sites deveriam ter um design próprio para os smartphones e tablets (e não ser apenas responsivo) surgiu a todo vapor.
A necessidade de oferecer ao cliente uma experiência única nas pequenas telas se tornou uma prioridade e algo totalmente justificável, afinal, segundo o Consumer Barometer, hoje mais de 67% da população brasileira já navega pelo celular.
Para mais, 62% das buscas no Google são feitas pelos smartphones – o que vem ao encontro de outra questão muito importante: a mudança dos algoritmos deste mecanismo de busca.
Grosso modo, essa nova configuração elege na indexação (classificação das páginas sobre determinado assunto) aqueles sites que priorizam a experiência mobile e desenvolvem uma estratégia diferenciada para esse formato.
Na sequência e mais recentemente, complementando a ideia do first, surgiu a expressão mobile-only, que tem como foco o público que navega exclusivamente por meio dos dispositivos móveis (ou que preferem estes às telas maiores).
Um grande exemplo desta tendência é a nossa própria plataforma: atualmente cerca de 15% dos lojistas Nuvemshop alcançam 80% de sessões apenas por smartphones e tablets – número este que só tende a crescer.
Além disso, o NuvemCommerce 2018 revelou que ano passado foram contabilizados cerca de 41 mil downloads do nosso aplicativo (entre Android e iOS). Assim, independentemente se a estratégia de um negócio é first ou only, o fato é que o mobile deve ser priorizado.
Segundo uma pesquisa feita pelo SEMRush com 8 mil e-commerces, os gastos com marketing digital para dispositivos móveis superaram, com uma grande diferença, os para desktops: o primeiro caso marca cerca de 85%, e o segundo aproximadamente 15%.
Esses dados só reafirmam que o mobile chegou definitivamente para ficar, e quem estiver por fora dessa orientação não só perderá o alcance, como também conversões.
E a jornada de compra?
O processo de compra, com o passar do tempo, foi se adaptando às necessidades do cliente. Os hábitos de consumo foram se transformando de acordo com as gerações. Atualmente, aquela que se destaca – e dita o ritmo – é a dos Millennials (ou geração Y).
Tal grupo vive a cultura da velocidade; ser multitasking se tornou algo usual. Todas as interações devem ser ágeis, múltiplas e combinadas – e é aí que esse desejo imediatista é suprido com a facilidade dos dispositivos móveis.
Segundo uma pesquisa recente do Consumer Barometer, as principais atividades realizadas pelos celulares e tablets são: visitas às redes sociais e sites de conteúdos audiovisuais, pesquisas em mecanismos de busca e comparação de produtos.
Além disso, de acordo com o NuvemCommerce 2018, ano passado 72% das mulheres e 56% dos homens visitaram lojas virtuais pelos seus dispositivos móveis. Isso só comprova que a era Millennium não é mais apenas digital e, sim, mobile.
Um exemplo clássico de como o acesso a telas menores faz toda diferença no processo de compra é o seguinte: você está no seu horário de almoço navegando pelo celular nas redes sociais e, de repente, se depara com uma promoção.
Sem nenhum compromisso, resolve acessar o site. Observa preço, marca e modelo do produto X (e começa a se interessar por ele). Mas ainda não convencido de que o valor é justo, resolve abrir uma aba no Google e comparar com outros e-commerces.
Logo, você começa a considerar qual site se mostrou mais confiável e ofereceu um bom custo-benefício. Percebe? Em poucos minutos, com a facilidade do mobile, uma jornada de compra começa a ser traçada.
Segundo o Consumer Barometer, 40% dos Millennials pesquisam suas compras em um smartphone. E destas buscas, destacam-se aquelas que servirão de inspiração (46%) e comparação (32%), como no exemplo acima.
Ainda, dentro do quesito confiabilidade, é possível abordar questões relacionadas ao design: o site foi desenvolvido singularmente para os dispositivos móveis? As páginas carregam com rapidez? Há um botão de WhatsApp para descomplicar o atendimento?
Esses são alguns dos inúmeros diferenciais que poderão ser notados em um primeiro acesso e transmitirão (ou não) uma boa impressão.
Tudo certo?
Para fechar, três últimos dados: o ticket médio geral da nossa plataforma em 2017 foi de R$258,27, contudo, se focarmos apenas nas vendas por mobile, o valor foi de R$200,19. Para mais, cerca de 79% das nossas lojas venderam pelos dispositivos móveis.
Assim, fica mais que claro que o mobile se tornou um recurso fundamental na jornada de compra, não? A facilidade na pesquisa, na comparação e no fechamento fazem toda diferença no nosso dia a dia – principalmente nos quesitos de experiência e tempo.
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